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E o iPhone 7 ?
De acordo com o site Tech Times, o número de iPhone 7 e 7 Plus que foram vendidos entre 16 e 18 de setembro representou apenas três quartos das vendas dos modelos anteriores iPhone 6S e 6S Plus no período equivalente anterior, isto pode significar duas coisas: acabou o efeito novidade ou as vendas da Apple despencaram mesmo por diversos motivos.
Noutro levantamento feito pela consultora Morning Consult apenas 25% dos consumidores estão realmente dispostos a comprar o novo smartphone dos 33% que que estavam dispostos a comprar o iPhone 6S, um ano antes.
No geral o iPhone 7 é mais simples e minimalista, uma interface mais clean, com ícones menos exagerados trabalhando o forte da Apple que sempre foi o design.
Não há mais potência ou duração de bateria, as reclamações do fone de ouvido para músicas já são grandes, também há críticas ao mau funcionamento depois que é ativado o modo avião, e um barulho que seria o mau encaixe do processador no aparelho.
Para os clientes de língua portuguesa, dizem que o tradutor Siri está mais inteligente e com maior vocabulário, com processamento rápido para buscas no Google, Twitter e outras mídias de redes, é bom conferir.
A especificação é é resistente à água, respingos e poeira (modelo Plus) e vem com as novas câmeras de 12MP com lentes grande-angulares e teleobjetiva, chip A10 Fusion, nova tela Retina HD com ampla tonalidade de cores, e opções 32GB, 128GB e 256GB (só esta é nova).
O precinho sugerido de US$ 649 (cerca de R$ 2.080, em conversão direta, sem taxas), numa rede popular a “oferta” está em R$ 4800,00, só para alguns brasileiros mesmo
As mídias sociais e não dizer nada
As mídias mostram que muita gente ainda a usa de maneira imprópria, ao terminar o master chef, programa que não assisti porque cozinha é um prazer e uma arte, que a chef Paola Corosella, uma juíza do programa finalizado ontem, chama de ofício, mas ela também reclamou de insultos, palavrões, etc. que sofreu por suas opções no programa.
O que mais me surpreende são pessoas que não dizem nada e viram celebridades, há muita coisa boa é bom que se diga, porém recebo pelo menos umas três vezes muitos lemas de autoajuda, espiritualidade de bolso e coisas do gênero, que não me dizem nada e é bom não reclamar, aí mais pessoas passam a te mandar as mesmas mensagens.
Will Stephen foi convidado para participar dos famosos programas TED para falar do nada, que gosto primeiro pela duração, no máximo 20 minutos e depois porque escolhem pessoas que tem o que dizer, posso até não gostar, mas reconheço alguém que tem ALGO a dizer.
Ele elaborou um divertido programa, e diz logo que de cara porque estamos “atentos e ávidos para saber tudo, sobre NADA ou como fazer, de um tema desinteressante, assunto para seis minutos de coisa prazerosa”, eis as seis dicas que ele deu:
Primeira EU SEI!!! Não importa que esteja inseguro, fale com absoluta certeza do que está dizendo, muitos prestarão atenção e até se tornarão seus seguidores.
Segundo GESTICULE! Sua expressão corporal pode parecer que tem capacidade de convencimento, enfatize informações com gestos ou mudando o tom da fala, em especial se falar de algo que julga relevante.
Depois EI VOCE!!! Interaja com o público, dando exemplos de coisas pessoais ou da vida cotidiana, cria um clima descontraído e as pessoas podem estar Entendendo o NADA.
Se for algo difícil atribua ao um terceiro NÃO SOU EU QUE ESTOU DIZENDO, diga que a pessoa é importante e depois repita se for necessário.
USE IMAGENS, ilustre, crie gráficos, ornamente o caminho de sua fala, abusando dos recursos audiovisuais, e por último tenha RITMO, faça sua fala acompanhar as ideias até a conclusão.
Mas ainda assim você poderá estar falando de absolutamente NADA, haverá quem ouça.
Passar no caixa ficou rápido
Obras de ficção até recentemente, os relógios com sensores NFC (Near Field Communication) chegaram ao mercado brasileiro através do modelo Bellamy, com ele você aproxima o relógio do produto e o pagamento é feito em segundos.
A bateria dele dura anos, só que diferente dos cartões tradicionais no relógio não há nada que mostre que ele está sendo usado para compras tornando o pagamento discreto e seguro, e a parceria foi feita com a Visa e a Brasil Pré-Pagos.
Ele tem uma antena NFC, com um chip “contactless” da Visa que faz a comunicação com terminais de pagamento sem contato, assim que os são debitados os créditos são previamente feitos por uma função de pagamento bancário e a empresa garante que o crédito é seguro.
Como todo o mercado de tecnologia a mudança inicial é lenta, este tipo de dispositivo NFC já existente em algumas peças de roupas e artigos de luxo devem logo estar presentes no mais simples produto de supermercado, convivendo com os atuais códigos de barra, mas com o tempo o próprio código de barras pode sumir.
Software para textos didáticos
Os recursos para produção e material didático em ensino público podem ser reduzidos, isto é comprovado em 38 faculdades lá chamadas “comunitárias” em 13 estados, que abrange um universo de 76.000 estudantes, em 13 estados americanos.
Os casos analisados e citados no Washington Post, é o de Maryland e outros seis da Virgínia, onde os preços de livros didáticos subiram de 82% entre 2003 e 2013, que lá é três vezes a taxa de inflação e portanto é mesmo um aumento real de preço.
O software OpenStax, uma organização de software livre sem fins lucrativos introduziu livros didáticos open-source com revisão por pares, estima-se que economizou mais de US$ 66 milhões para cerca de 700.000 estudantes, mais da metade destas no ano passado.
Embora alguns alunos que frequentes estas faculdades comunitárias (community colleges ) em no máximo quatro anos, os programas concentrados em dois anos, estão alcançando o sonho de fazer faculdade, não apenas em escolas pagas, mas em outras que podem fazer cursos com alto nível, em menor tempo, onde o material didático é essencial.
A revolução fotográfica
A fotografia é um dos meios mais poderosos para sublinhar a importância de um detalhe, fazendo o extraordinário ordinário, contar uma história, para surpreender, educar, rostos de documentos ou eventos, comunicar emoções e as emoções daqueles que os inspirou. Vale mais que mil palavras, nas palavras de Henri Cartier-Bresson: “As fotografias podem chegar a eternidade através do momento”.
Há fotos que são eternas como o memorável como o famoso beijo em preto e branco entre a enfermeira e o marinheiro Alfred Eisenstaedt, ou como os horrores da guerra contada em foto memorável em Nick Ut da menina napalm, se tornou um símbolo da Guerra do Vietnã, ou o retrato em 1966 Thomas Hoepker feito de Muhammed Ali, uma das imagens mais famosas de todos os tempos, uma foto pode ser eterna.
O Instagram tirou milhões do anonimato, o Brasil representa 7,25% dos mais de 400 milhões de pessoas que usam o aplicativo, número atingido em setembro do ano passado.
O Brasil, Japão e Indonésia são os locais onde as pessoas mais baixam o app, e isto faz o mercado ficar de olho, agora ainda mais com a proximidade das Olimpíadas.
O que poucos sabem é que o Brasil está na criação do Instagram, o paulista Mike Krieger ajudou KIevin Systrom, hoje CEO do Instagram a criá-lo quando ambos eram estudantes da Universidade de Stanford em outubro de 2010.
O Instagram significa a entrada do cotidiano anônimo no mundo das fotografias, como um prato de comida ou um vaso de flores.
Novidades Computex 2013
A feira mundial de eletrônicos que começou ontem em Taipei, entre muitas novidades traz os híbridos, que segundo comentaristas tem o Dell Inspiron 17-7000, portátil e tablete, com tela de 17 polegadas, câmara de infravermelho que suporta o reconhecimento facial, no caso do Windows 10, o Windows Hello.
No mercado internacional terão o preço de 749 dólares, mas no nacional devem chegar mais caros por causa dos impostos, haverá ainda uma versão simplificada de apenas 250 dolares.
A intel que lançará somente no final do ano sua nova geração de processadores, aproveita a feita e apresenta-os por enquanto conhecidos pelo código Kaby Lake, também lança o i-7 com 10 núcleos apelidado de Broadwell-E, que promete deixar o multi-tasking para trás.
A Origin e Velocity micro são os dois primeiros computadores anunciados com chipset i-7.
Apostando na Internet das coisas (IoT) a Intel anuncia o AnyWAN GRX 750 SoC junto ao XWAY WAV500, chipsets capazes de integrar equipamentos complexos do ambiente doméstico em uma só rede, no conceito de “casa inteligente”.
Outro lançamento prometido, a MSI mostrará seu “computador mochila”, com uma proposta de tornar móveis os jogos baseados em realidade virtual (VR), trazendo a VR mais próxima dos usuários.
Asus mostra o Zenfone 3
A feira de tecnologia Computex começará esta semana em Taiwan, mas antes de começar a Asus já mostrou seu novo smartphone Zenfone 3, com um designer arrojado, vidro protetor Gorilla Glass 4 na frente e alumínio como fundo, com uma memória de 6 GB, bem maior que os 2 GB da concorrente do iPhone.
O Zenfone 3 é mais ergonômico com uma tela de 5,5 polegadas, resolução Full HD, com sensor digital para desbloqueio, o processador Snapdragon 625, 4 GB de RAM e bateria de 3.000 mAh. é mais potente que a linha Intel dos seus produtos anteriores.
Tem duas outras versões, o Deluxe com 5,7 polegadas, Snapdragon 820, da Qualcomm também e maior resolução de câmeras 23 MP e 8 MP, enquanto o Zenfone Ultra tem a tela como diferencial: ela tem 6,8 polegadas, um processador Snapdragon 652 mais eficiente, aliado a 4 GB de memória RAM e uma bateria de 4.600 mAh. .
Comentaremos outras novidades no início da Computex, que começa no dia de hoje em Taiwan, são esperadas novidades em Smartphones, laptops e ultrabooks.
Operadoras tiram o Whatsapp
Novamente as operadoras atacam o mercado, o serviço mais caro e pior do mundo não deixa de ter fome e sede de lucro e quer subjugar os usuários brasileiros, estamos fora do ar do Zazap, como diz o povão.
Uma alternativa é o Telegram, totalmente gratuito e sem propaganda, substitui de modo adequado o famoso aplicativo de mensagens, e oferece bons recursos para textos e imagens.
O segundo é o já conhecido Viber, que tem opções melhores que o WhatsApp para vídeos, ele também usa seu número de telefone como principal informação de contato, e aqui as “nossas” operadoras podem de novo contra-atacar.
Além destas opções tem as já conhecidas Skype e Hangout, mas com limitações maiores que as anteriores, uma vez que são serviços para comunicações on-line com vídeo.
O que esperamos é medidas contra os ataques ao bolso do contribuinte, acorda Brasil … estamos sendo explorados.
O Sonho de Jequi: game brasileiro
Três brasileiros, solidários com uma das regiões mais secas e mais pobres do Brasil, um menino chamado Jequi, referencia direta ao vale do Norte de Minas e sul da Bahia, percorre o semiárido a procura de água, numa paisagem de cactos e do serrado.
A história que serve de pano de fundo para o game, foi desenvolvida por alunos recém-formados da PUC de Minas, os autores são Érico Grasso, Alessandra Faria e Ramon Coelho, da equipe mineira Tower Up Studios.
Promovida pela Microsoft, a competição avalia vários games, e a etapa nacional da competição acontece este ano em Belo Horizonte como fruto de uma parceria entre da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Minas Gerais.
O prémio de US$ 50 mil, que deverá ser entregue ao trabalho mais inovador de todo o planeta, e esta é a 14ª. Edição do torneio internacional promovido pela Microsof.
O número de games que envolvem única e exclusivamente guerra e uso de armas de fogo é imenso, e preocupante para a educação e o futuro dos jovens não apenas brasileiros, mas de todo o planeta, já que os games são sucesso em todo o mundo, salvo raros países árabes onde são proibidos, mas não deixa de haver um game paralelo.
Há outros games nacionais competindo, o Brasil foi vencedor o ano passado com o game feito na USP “Clothes for Me”, ferramenta para confecção de roupas sob medida.
Machado de Assis e a Proclamação da República
Na tentativa de desvendar a alma brasileira Darcy Ribeiro escreveu “O povo brasileiro”, e também podemos citar (voltaremos a ele) Sérgio Buarque de Holanda com seu Raízes do Brasil, poderiam ainda enumerar outros como o recente Martim Vasques da Cunha A poeira da glória: uma (inesperada) história da Literatura brasileira.
É sempre mais profundo entender a “alma” de um povo perscrutando sua literatura, não por acaso Marx gostava de ler Honoré de Balzac, e Lenin Leon Tolstoi, entre outros é claro, e para não ficar só na esquerda, Roosevelt (que diziam que lia tudo) gostava de ler Walter Scott além de antologias históricas e clássicos gregos.
Machado de Assis (1839-1908) viveu no período do final da monarquia, Darcy Ribeiro se fundamentou nas raízes étnicas do período colonial (1530 – 1815), mas o testemunho histórico que diz o filósofo Paul Ricoeur, o “eu estive lá” é mais fundamental que a historiografia.
Já apontamos os elementos monarquistas e republicanos de Esaú e Jacó e o quietismo político na obra Memorial Aires.
Agora queremos desvendar o que é chamado de duplicidades aparentes em Quincas Borba, pseudo filósofo, a loucura da “ontologia do abandono” definida por Marta de Senna em O Olhar oblíquo do bruxo, obra também analisada por Martim Vasques da Cunha.
Mas será no período da Proclamação (que é um edito e não uma vontade popular) da República que está retratada em Memórias Póstumas de Brás Cubas, que rompe com o romantismo mesmo de autores fortes na época como Flaubert e Zola, para retratar um Rio de Janeiro com indiferença, pessimismo e ironia, rompendo com a linearidade da literatura tanto romântica como precedeu ao “modernismo” para adotando um tom realista.
Não por acaso, a obra começou a ser escrita de março a dezembro de 1880 na Revista Brasileira, e depois foi publicado como livro em 1881.
A obra retrata a escravidão, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo da época, chegando a criar, inclusive, uma nova filosofia, depois desenvolvida em Quincas Borba (1891) já depois da “proclamação” da República (1889), Quincas Borba veio depois em 1891 com uma certa “filosofia” e depois ainda Dom Casmurro (1899).