Arquivo para a ‘Computação – Hardware’ Categoria
Carioca de 12 cria aplicativo de notas
O estudante carioca Natan Gorin 12 anos, que cursa o 7º. ano de uma escola particular no Rio de Janeiro criou um aplicativo que já teve 28 mil downloads no site da Apple Store.
Segundo o estudante a ideia de criar o iBoletim surgiu no final ano passado por causa da costumeira correria de final de ano para garantir a aprovação, afirmou a um noticiário: “todo mundo me perguntava quantos pontos era preciso para passar de ano. É um cálculo simples, e eu sou considerado bom em matemáticas, mas como eram muitos colegas e são 15 disciplinas, acabava dando trabalho. Para facilitar, eu resolvi criar o aplicativo”, conforme o site Notícia Rio Brasil.
Logo os amigos aprovaram a ideia e foi o incentivo final que faltava.
O aplicativo, disponível para iPad, iPod e iPhone, é um gerenciador de notas e vai inserindo na medida que vai recebendo as notas vai inserindo e qual é o número de pontos para passar.
Apaixonado por matemática e tecnologia, Natan conta que aprendeu sozinho a linguagem para programar iPads, e queria desde 2011 desenvolver algum aplicativo, e a ideia do IBoletim é simples, permite escolher notas de 0 à 10 ou 0 à 100, o tipo, o número de matérias e quantos períodos tem notas atribuídas.
No site da Apple aparece como vendedora Ana Locatelli Gorin, provavelmente a mãe de Natan, mas o software é gratuito, tem versões em inglês e português, havia na manhã de hoje 83 pessoas que avaliaram e as avaliações em média são 4,5, em notas de 0 a 5.
Android supera iPad agora em aplicativos
Em junho de 2012 o sistema operacional móvel Android se tornava o mais na consulta a sites internet tem smartphones ou tablets, superando sistema iOS do iPad, de acordo com os números divulgados por Médiamétrie-eStat da França, onde também lá era superior.
De janeiro à junho 2012, Android passou de uma parte de 40,3% dos acessos à páginas Web móveis para 57,3%, enquanto que iOS despencava de 52,5% à somente 36%.
De julho a outubro, o Android chegava a 53.6% do mercado, crescendo 1.4% de acordo com a comScore, enquanto iOS teve caia mais dois pontos chegando a 34.3%.
No geral, 121.3 milhões de pessoas nos EUA que tinham smartphones no final de 2012, ou cerca de 50% do país usavam um Android.
Os downloads de aplicativos do Android já haviam superado também o iOs.
Agora segundo o site Idgnow, os envios de tablets “explodiram” em 142% no primeiro trimestre de 2013 em comparação ao mesmo período do ano passado, porque eles incluem os aparelhos Android, incluem os modelos mais baratos, conseguiram pela primeira vez superar o iPad e dominar o mercado neste início de mês.
Mas mesmo assim a Apple supera a previsão original da consultoria para o primeiro trimestre, que seria de vender 19,5 milhões entre iPads e iPads Minis, sua expectativa inicial era 18,7 milhões de unidades.
O que a 4G pode proporcionar
A copa das Confederações está aí, como anda seu celular, está fácil de fazer ligações, nas capitais dos estados que receberão jogos a promessa era de uma velocidade 10 vezes superior, mas e as antigas bandas como vão ?
No leilão das frequências de 4G as operadoras que adquiriram os lotes nacionais do serviço “em todo” o país foram: Vivo, Claro, Tim e Oi.
O principal salto esperado com a chegada do 4G seria a velocidade da internet móvel, que a Anatel e diz que seria um aumento em 10 vezes na nova geração, mas o problema maior é o download de conteúdos.
O tempo de download nos serviços 3G para fotos que deveria ser na faixa de 3 segundos é de aproximadamente 12 segs, já o tempo para músicas sobe de 7 para 36 segundos, enquanto o de vídeos de aproximadamente 45 minutos para 3hs numa taxa de 1 GB de banda.
Ao analisar os dados que o mercado apresenta, surgiu uma faixa nova chamada de 3,5 G ou seja, pode ser que isto seja o 4G real ou o prometido do 3G mas que não aconteceu, uma vez que nunca se conseguiu observar esta seria uma faixa do 3G real, no quadro acima as taxas em “rosa” verificadas.
Os serviços (esperados) para o 4G são de 1,6 segundos para fotos, quase 5 segundos para músicas e 28 minutos para vídeos, mas será que vão funcionar ?
Vamos esperar os resultados, e as cobranças da ANATEL, agora terá gente de fora de olho e gente trabalhando (jornalistas e repórteres) que usarão a rede.
Cloudonomics: economia baseada nas clouds
Uma das regras econômicas atribuídas ao economista italiano Vilfredo Pareto, mas que na verdade foi pensado pelo gerente de negócios Joseph Juran, é a regra conhecida como 80-20, que significa entre outras coisas que 80% da receita de uma empresa são de 20% dos consumidores, ou num ambiente informacional, que apenas 20% da informação é útil.
Mas isto pode ser pensado como uma regra de TI onde 80% do tempo gasto num serviço de TI devem estar com as aplicações e apenas 20% com Sistemas Operacionais, Data Centers, Núcleo Tecnológico e Servidores.
Isto inclui custos, e neste caso isto só pode ser pensado em termos de Clouds, porisso pode-se falar numa cloudoconomics, veja algumas dicas na RackSpaceCloudUniversity.
Analisemos o caso da Amazon que iniciou seus serviços em 2006, da Amazon Web Services, e já no início de 2012 anunciava anunciou que passara a uma economia de escala (redução de custos à medida que a oferta de serviços se expande), reduzindo suas tarifas em 12%.
O que isto tem a ver com a economia em geral, é preciso uma economia estável, onde bancos não lucrem tanto, onde governos não taxem a sociedade com uma fatia gorda de impostos, enfim que permitam ao mercado a “possibilidade de uma economia de escala”.
Mas a Amazon é uma empresa com tendências monopolistas e então não temos alternativas, sim há alternativas entre as concorrentes e também num mercado de oportunidades, mas principalmente oportunidades de custos, que é onde empresas “livres” deviam operar, ou seja:
“melhor opção disponível para alguém que tenha escolhido entre várias opções mutuamente exclusivas. É um conceito-chave na economia. Os custos de oportunidade não se restringem aos custos monetários ou financeiros é o custo real, as perdas de produção, perda de tempo, de prazer ou qualquer outro benefício que proporciona utilidade também devem ser considerados os custos de oportunidade”.
Aqui nosso problema, os custos de clouds nacionais e impostos estão alto, as empresas estão cada vez mais optando por estes serviços no exterior.
Geeksphone a venda, para os geeks
O Geeksphone como é chamado o smartphone da Firefox em parceria com a Telefonica (veja nosso post) já está a venda, mas justamente na Espanha já acusa “fora de estoque”.
Também os desenvolvedores (o Firefox é um software livre e isto chama a atenção dos geeks, desenvolvedores) ficaram decepcionados, tanto o Keon como Peak apareceriam ontem na varejista do Geeksphone também como “fora de estoque”.
No início do dia Peak ainda aparecia, enquanto o Keon foi endido mais rapidamente ao preço de US $ 119, o modelo tem uma tela de 480×320 pixels sendo 3,5 polegadas.
Por US $ 195, o Peak oferece uma tela multitouch 960×540-pixel de 4,3 polegadas, sendo um pouco mais confortável para usuários e desenvolvedores.
Na verdade os dois modelos não são para usuários comuns, isto é não desenvolvedores, os geeks precisam destes modelos de trabalho para testar seus aplicativos para o sistema operacional móvel da Mozilla.
Os futuros smartphones da Firefox deverão ser produzidos por empresas como a ZTE, Alcatel, LG Electronics, Huawei e até a Sony tá de olho, tendo previsão de lançamento no próximo ano.
O mundo open-source de desenvolvedores por crowdsourcing aguardam ansiosamente.
Previsões erradas da tecnologia
As publicações foram do site Business Insider, sendo importante para saber que sozinho ninguém é sábio, é preciso a “sabedoria” das multidões.
Vejam alguns destes “foras”:
“Máquinas mais-pesadas-que-o-ar que voem são impossíveis”. Lord Kelvin, Presidente da Royal Society em 1885.
“Não há praticamente nenhuma chance que satélites espaciais de comunicação sejam utilizados para proporcionar um melhor telefone, telégrafo, televisão ou serviço de rádio nos Estados Unidos.” T. Craven da Comissão Federal das Comunicações, em 1961.
“A televisão não vai conseguir se segurar no mercado por mais de seis meses. As pessoas ficarão cansadas de olhar para uma caixa de madeira todas as noites.” – Daryl Zanuck, cofundador da 20th Century Fox, logo após o lançamento do primeiro televisor (1946, segundo o Imagining the Internet).
“Eu acredito que talvez há no mercado espaço para uns cinco computadores.” – Thomas Watson, Chairman da IBM, em 1958.
“Não existe nenhuma razão para algum indivíduo querer ter um computador em sua casa” – Ken Olson, Presidente da Digital Equipment Corporation em 1977.
“US$ 500? Este é o telefone mais caro do mundo. Eles devem apelar para os clientes empresarias, porque o celular não tem nem teclado. Aliás, isso o torna uma péssima máquina de emails.” – CEO da Microsoft, Steve Ballmer, logo após o anúncio do primeiro iPhone.
“Daqui dois anos os spams estarão resolvidos.” – Bill Gates, fundador da Microsoft, no World Economic Forum de 2004.
“Nós estaremos comprando livros e jornais direto pela internet, Oh com certeza” – Clifford Stoll, autor de “Silicon Snake Oil” ironizando em 1995 e questionando a internet.
Em Lages, professores recebem tablets
Segundo o Correio Lageano, no início do mês (04/04) todos os professores da rede estadual receberam tablets, no total 512 professores da rede de ensino ligados à Secretaria do Desenvolvimento Regional (SDR) de Lages, Santa Catarina.
Foram 30 escolas contempladas, porém as lousas digitais para interatividade entre alunos e professores ainda depende de treinamento para o uso futuro em sala de aula.
A gerente regional de educação, Maria de Fátima Ogliari afirmou ao jornal lageano que “Os tablets virão juntamente com as lousas digitais, onde a comunidade escolar, professores e alunos poderão fazer um trabalho interativo”, afirmou.
Já o secretário regional Jurandi Agustini lembra que o projeto faz parte do chamado “Pacto por Santa Catarina”, que destinou 7 milhões de reais para o setor público de Santa Catarina, que estão aplicados diretamente nas áreas de Segurança, Educação, Saúde e Mobilidade urbana.
O governo federal também afirma desde o início do ano que disponibilizaria quase 600 mil tablets para a rede de ensino médio, sendo dados do site Tecmundo, o modelo seria da Positivo (não vai haver licitação?), em dois modelos um de 7 e outro de 9.7 polegas, com o sistema Android 4.0 e processador de 1 GHz, câmeras frontal e traseira de 2 MP, com suportes Wi-Fi e 3G.
Brasileiros já se ligam mais na Web que na TV
Uma pesquisa do IPSOS, instituto de pesquisa francês com sede em 64 países, apontou que os brasileiros navegam mais na internet do que assistem TV, no grupo dos países latino-americanos, mas deve ser considerado que 64% da população do País faz o chamado consumo simultâneo, que indica que a TV ainda tem um papel especial, o porcentual é acima da média de 60% dos países pesquisados.
No grupo hispânico, que incluem os países ibéricos, os espanhóis são os que mais se distraem com a Web que a TV, lá 57% dos entrevistados afirmou que presta mais atenção à internet do que ao televisor.
A média dos países ficou acima de 50% para a Web, com outros 40% afirmando se divide igualmente a atenção entre as duas telas.
Menos de 10% disseram dar mais atenção à TV do que ao computador, laptop, tablet ou smartphone; a pesquisa não diz, mas é provável que neste grupo sejam predominantes os idosos, pela dificuldade de operar os novos dispositivos.
O uso de smartphones no Brasil ocupa o último lugar para navegar na internet, com 78%, sendo o México na liderança com 89%.
O uso de tablets para acesso a internet ainda é pequeno, entre 1 a 2%, só tendo lugar de destaque nos Estados Unidos com 6%, mas está como o item mais desejado para as próximas compras: 48% dos entrevistados no Brasil, que lidera este ranking.
Colaboração e distribuição nas redes
Colaboração não é descentralização, mais sim distribuição, porque a descentralização pode criar uma estrutura que apesar de coletiva é centralizada, muitos grupos que atuam em movimentos sociais trabalham assim, mas há uma coordenação central oculta que controla “o coletivo”.
O livro The Wealth of networks, de Yochai Benkler (2006), demonstrou que a “esfera pública” interconectada pode potencialmente ser mais democrática que a mesma no “mass media”.
Isto parece óbvio já que o mass media foi criado numa estruturada vinculada a um poder político e econômico, de preferência os dois, mas até que ponto isto impediria a ação de multidão das novas mídias ?
O conceito de Benkler na mesma linha, mas um pouco diferente de Habermas, define a esfera pública como um “quadro de práticas que os membros de uma sociedade usam para comunicar questões que eles entendem ser de interesse público e que potencialmente requerem uma ação ou reconhecimento coletivos” (BENKLER, 2006, p. 177).
Não pode, portanto ser uma espécie de “proselitismo” para ganhar membros para “o grupo”, mas uma ação que a sociedade perceba como ter um “interesse público”, que são muitas: a distribuição da riqueza, o controle dos gastos públicos, o combate a corrupção ou mesmo a simples criação de uma ferramenta para algo coletivo, como dar carona, andar de bicicleta e muitas outras.
A atitude de colaboração é possível quando não centralizamos o poder.
Redes próximas a velocidade da luz
Segundo o site Extremetech, pesquisadores da Universidade de Southtampton, na Inglaterra, criaram experimentalmente uma rede que transmite mais de 70 terabits por segundo, que equivale a mil vezes as maiores velocidades atuais, e 99,7% da velocidade da luz.
A velocidade da luz é definida como aproximadamente 300 mil km por segundo, mas no vácuo, nas fibras ótica convencionais esta velocidade cai 31%, com a tecnologia atual, atingi no máximo 40 Gigabits por segundo, sendo o Tera mil vezes o Giga, o experimento conseguiu um grande avanço.
O pesquisador Francesco Poletti explicou que explicou que o material da fibra ótica para transmissão da luz, que é uma espécie de lente vidro/plástica tem alto índice de refração então tentou criar uma fibra oca, de modo a se propagar pelo próximo ar, embora a interface ar/plástico tenha também algumas dificuldades.
Os pesquisadores criaram um aro super fino, para limitar o máximo a interface plástico/ar e então conseguiram baixar as perdas, conforme os pesquisadores para ruído de 3,5 dB/km (decibéis por kilometro), numa largura de banda de 160 nm (nanômetro).
Este novo patamar tecnológico dá um futuro promissor para as redes de fibras óticas.