Arquivo para a ‘Interação com o usuário’ Categoria
O computador pode pensar como humanos?
O trabalho é do cientista da computação do MIT (Massachussets Institute Technology) Scott Aaronson que argumenta Leia o resto deste post »
A comunicação entre pessoas e objetos: pancomunicação
Deu no New York Times, uma amostra no Museu de Arte Moderna de New York (MoMA), organizada pela curadora sênior, Paola Antonelli e pela assistente curatorial Kate Carmody foi chamada de “pancommunication” onde tudo é transmitido a todos incluindo conteúdos e significados em várias combinações possíveis, como disse Antonelli ao NYT: “E, como anunciado, é um conjunto de variações de interatividades. Seus quase 200 projetos incluem não apenas jogos de vídeo que são populares, robôs ou objetos que conversam, mas também algumas interfaces surpreendemente sedutores, gráficos e Sistemas de Informação” garantiu a curadora.
Espalhadas a partir do terceiros andar em galerias de exposições especiais, foram equipadas com divisórias modulares de uma cor laranja bem alegre, onde você pode jogar com um amigo o game multiplayer “Tentacles”, um dispositivo chamado BakerTweet avisa em um letreiro eletrônico a chegada de croissants no café do Museu, também código especiais chamado QR que é uma versão atualizada dos códigos de barras são lidos por câmeras equipadas e interagem avisando atividades próximas ao visitante (há uma uma obra do artista alemão Bernard Hopfengärtner).
Uma das instalações chama-se “Talk to Me”, onde o visitante é convidado a falar com marina Abramovic ou falar num microfone com Yoko Ono.
Também pode-se digitalizar rótulos em sapatos robóticos, estilo Adi Maron, um calçado com tamanho e altura ajustáveis, contendo um link que permite ler, interagir e inserir comentário num Twitter (as pessoas que não tem celulares que permitam a interação podem acessar o conteúdo num excelente MoMA site para assistir uma demonstração).
Há coisas com aplicações práticas e que podem modificar ações da vida de muitas pessoas, como o projeto EyeWriter inspirado em artistas de graffiti que transforma movimentos oculares em desenhos, ou um tapete de oração muçulmana (feito por Soner Zenc) que acende quando você aponta na direção de Meca (o muçulmano deve orar em posição apontando para Meca).
E o show é certamente um empreendimento corajoso para um departamento de design que ainda está fortemente associada com o século modernismo do seculo 20. É um grande passo de uma cadeira de Corbusier para um iPhone , ou como a Sra. Antonelli coloca: “a partir da centralidade da função para a de significado.”
Internet lenta,tablet caro e o livro digital no Brasil
Esta é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, no 2º Congresso Internacional do Livro Digital, que começou ontem na cidade de São Paulo, que afirmou: “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.
Sua opinião sobre os tablets é que a queda dos preços será uma questão de tempo, já que a produção desse tipo de computador tenderá a crescer no Brasil, veja nosso post sobre os próximos lançamentos de algumas marcas já produzidas no país, é há uma perspectiva do governo desonerar esta produção.
A revista Exame também fez uma reportagem a Apple e sua briga pelo mercado do livro digital.
Conforme pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e foram vendidos 386 mil exemplares em 2009, já o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento, conforme reportagem da revista Exame.
Segundo a revista, o mercado europeu e norte-americano, no entanto tem um comportamento diferente, Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, declarou para a revista que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo, e Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e vão aproveitar o momento para oferecer os novos serviços.
“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, segundo a reportagem da Exame.
Primeiras impressões e estatísticas do Google+
Li uma experiência, nas notícias do Cnet News que me fez lembrar de algumas coisas, tanto de pessoas que tem restrições à Web e às Redes Sociais, como dos “novidadeiros” que pensam que descobriram a maior novidade do mundo, junto com mais de um milhão de pessoas.
Dizia no início da experiência do articulista digital, creio que Chris Matyszczyk que é quem assina o artigo: quando alguém diz “de modo algum” minhas fontes céticas naturais imagina mais um narciso, acréscimo meu: e então afirmam com convicção uma grande e contraditória ideia do tipo: estes milhões de pessoas na rede são solitários.
Felizmente as Redes Sociais estão desenvolvendo medidas, existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro, que está inserido em outra sub-rede.
Há outras medidas, como o grau de centralidade e outras, com aplicação em diversas áreas que incluem: a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação ou a psicologia social.
No caso do Chris, ele recebeu esta resposta: “Nós não temos quaisquer métricas específicas para compartilhar publicamente agora. Como você sabe, nós estamos ainda em um ensaio de campo muito limitado e o objetivo do teste de campo é ver como Google + trabalha fora das paredes do Google. ”
Surpreendeu-me porque parecia em algumas ferramentas haver características mais científicas no Google+ que em outras redes de “relacionamentos” apenas.
Polêmica a parte, eis algumas medidas estatísticas (em dados brutos apenas) apresentadas :
Homem | 698.703 | 73,70% |
Mulher | 234.504 | 24,74% |
Outro | 9.404 | 0,99% |
Não respondeu | 5.385 | 0,57% |
TOTAL | 947996 | 100,00% |
Fonte: Cnet News.
Para uma ferramenta ainda em teste é sem dúvida um número já surpreendente, apenas fica uma dúvida sobre os projetistas destas redes, porque não estabelecer e expor as métricas, o que não seria muito difícil para muitos especialistas.
Para os críticos, são 1 milhão de individualistas se relacionando ? para os “novidadeiros” esse um milhão significa já um fato, não há mais novidade.
As gerações X, Y e Z e as novas mídias
É coisa aparente normal da vida social “rotular” as pessoas, em função da pouca naturalidade com as novas mídias, Leia o resto deste post »
Poderia o Ciberespaço criar uma moeda ?
A resposta é sim, 2009 ela foi criada por Satoshi Sakamoto, talvez apenas um pseudônimo de alguém de um país asiático. O certo é que a moeda já existe, são chamadas de Bitcoins (BTC).
Três conceitos são fundamentais para entender o funcionamento: chave privada, é uma mensagem criptografada que somente aquele que enviou e aquele que recebeu devem ter acesso ao conteúdo da mensagem, e chave pública, enquanto a chave pública pode ser divulgada livremente, e terceiro, as “transações” são feitas numa redes distribuídas, mas em pares dois a dois, ou seja, “peer-to-peer”, onde o dono tem a chave privada e todos terão uma chave pública e são candidatos a transações.
O complexo sistema de pagamento é explicado em um artigo, mas que pode resumidamente ser explicado assim: os BitCoins contém a chave pública (endereço) do dono atual. Quando o usuário A transfere bitcoins para o usuário B, este cede a propriedade ao adicionar a chave pública de B nas moedas e assinando as moedas digitalmente com sua própria chave privada, A então comunica essa transação a outros nós na rede P2P (peer-to-peer). O resto dos nós da rede validam então as assinaturas criptográficas e as quantias envolvidas antes de aceitar a transação. O tipo de criptografia usado é o PGP ( Pretty Good Privacy), criado por Philip Zimmermman em 1991
No site BitCoin aparecem nomes com e-mails, supondo que existam responsáveis pelos projetos: Gavin Andresen – ( PGP ), Amir Taaki ( PGP ), Pieter Wuille (sem email), Nils Schneider e Jeff Garzik (sem email).
Já são feitas , segundo o catraca livre, mas 400 transações feitas por hora, sua cotação está em relação ao dólar está por volta de U$ 17 e há sites como o Mt. Gox, que trocam as BTCs por dinheiro real e vice-versa, mas o fato do site ser pouco seguro gerou críticas na rede.
Como todas outras coisas no ciberespaço, algumas tarefas rotineiras funcionam diferente, uma iniciativa pessoal pode ganhar força e adeptos, não são tão a moeda “virtual criou um sistema econômico descentralizado e próprio dentro da Web e pode desmontar a máquina de dinheiro sem produção e fonte de especulação e juros altos que são os bancos.
As BTCs podem comprar softwares, serviços, livros, jogos etc. Existem sites que reúnem todas estas opções com uma página do Trade, uma Wiki do Bitcoin.
Também no mundo dos games, quantias monetárias geradas na Web não são novidades, o jogo “Ragnarök”, da empresa sul-coreana Gravity Corp, permite comprar Rops, um moeda dentro do RPG que permite adquirir alguns itens, mas apenas úteis nos games. Mas a compra é feita com dinheiro comum e o usuário tem o equivalente em “rops” creditado em sua conta.
Poderia o mundo do software livre, as diversas formas de crowdsourcing na rede, pagar os participantes voluntários em alguma forma de “crédito virtual” ? A força do ciberespaço e das redes sociais poderia criar nova forma de monetarização através da rede ? ainda é prematuro.
Mas mudanças inesperadas em um modelo financista em crise e voraz seriam bem vindas.
Revista D-Lib discute presente e futuro das Bibliotecas
A revista de maio/junho D-Lib Magazine focalizou todos os artigos na discussão do presente e futuro das Bibliotecas, enfatizando a ligação das com os avanços destas tecnologias, com a pesquisa científica e as técnicas de introdução de metadados adaptadas aos novos avanços.
O editor esclarece no editorial: “A parte ‘para o futuro’ significa que um estudo adequado deve incluir métodos de preservação, bem como proporcionar aos usuários maneiras de descobrir, obter e analisar qualquer registro … D-Lib geralmente prefere a publicar artigos sobre projetos e atividades existentes, mas felizmente nós podemos quebrar as nossas próprias regras quando é útil para fazer isso … e suas implicações para o trabalho da biblioteca no futuro são instigantes e acreditamos que você vai achar de interesse”, esclarece Lawrence Lannon, diretor do CNRI e editor da revista.
O primeiro artigo de Li e Banach refere-se a um encontro realizado na primeira americana de 2010, analisaram o contexto dos repositórios institucionais (RI) e examiram as práticas de preservação, evolução e padrões em 72 bibliotecas de pesquisa analisando o complexo ambiente com uma tecnologia em rápida mudança.
O segundo artigo vê o papel das bibliotecas nas pesquisas, estudando as bibliotecas australianas, os autores Wolski, Richardson e Rebollo, descrevem como construir uma coleções virtuais de pesquisa ao nível institucional e expor os metadados para buscas em níveis, tanto local quanto nacional de dados e conteúdos de pesquisa. O núcleo dessa arquitetura contém formas de intercâmbio de metadados, que é descrito em detalhes e mostra um caminho a seguir paratornar os serviços de biblioteca mais útil e mais visível. Também é usado a “arquitetura de participação” usada pela Biblioteca da Universidade de Minnesota que aponta para um quadro multi-dimensional de apoio acadêmico, estudos feitos por dois autores Neuroth (2009) e Lougee & Blanke (2009) que apontam o papel da “biblioteca como catalisador de colaborações não frequentes e não intencionais” necessários para o envolvimento da comunidade.
O terceiro artigo de Robert B. Allen aborda a Comunicação Científica e propõe modelos para superar algumas dificuldades atuais, segundo o autor as limitações enumeradas são: “(a) a indexação de texto depende das condições que acontecerá a ser utilizado; (b) relatórios de pesquisa textual não são facilmente navegável por navegação; (c) extração de informações de texto é tedioso e propenso a erros; (d) relatórios de pesquisa textual não são facilmente colocadas completas e falta verificação de consistência, e (e) devem ser traduzidos em vários idiomas”. È um modelo teórico complexo para ser implantado, mas problematiza o desenvolvimento da pesquisa e sua respectiva documentação em etapas, sugere um modelo de entidade-relacionamento.
O último artigo de Johan van der Knijff, discute a especificação do formato JP2 (na norma ISO / IEC, 2004a) que descreve os métodos que podem ser usados para definir o espaço de cores de uma imagem. O uso JP2 suporta o uso de perfis ICC para níveis de cores preto e branco e três componentes (tais como tons de cinza e RGB-Red, Green e Blue). No entanto, JP2 não suporta todas as funcionalidades do padrão ICC.
Neuroth, H., & Blanke, T. E-Infrastructures for Research Data in the Humanities. Knowledge Exchange, disponível aqui., 2009.
Lougee, W. The diffuse library revisited: aligning the library as strategic asset. Library Hi Tech, 27(4), 610-623, 2009.
Islândia fará constituição em crowdsourcing
Ainda ressentida de uma profunda crise financeira de 2008, a Islândia decidiu começar Leia o resto deste post »
400 maiores empresas testam o IPv6
O IPv4, os endereços de nossas máquinas na internet estão se esgotando, veja nosso post, e as 400 maiores empresas se uniram para um teste do novo protocolo Ipv6, entre elas o Google (Nasdaq: GOOG), Facebook e Microsoft (Nasdaq: MSFT) e muitas outras num total de 400 empresas, uniram-se para um teste de produção em larga escala do protocólo de próxima geração IPv6 por 24 horas na quarta-feira passada.
O teste foi organizado pela Internet Society , num evento chamado World IPv6 day, que tenta aumentar a conscientização sobre a necessidade do novo protocolo e possibilitou aos participantes coletar dados sobre possíveis falhas e defeitos do novo protocolo, pois o número de endereço IPv4 está se esgotando (veja nosso post)
Em fevereiro deste ano, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) estava avisando que o estou de IP (Internet Protocol) na versão 4 estavam se esgotando, pois com 32 bits eles podem produzir apenas cerca de 4 milhões de endereços, enquanto com os 128 bits tem-se um undecilhão (será que existe isto?) ou seja 1 seguido de 11 conjuntos de três zeros, quer dizer é bastante.
O teste com tantas empresas de nível evidentemente foi um sucesso, o Facebook informou que mais de um milhão de usuários acessaram o site através do novo protocolo na rede social e eles não receberam um afluxo maior de pedidos de ajuda que o habitual.
O blogueiro Steve Savage, gerente de tecnologia do projeto blog Geek 2.0, afirmou que isto não é uma panacéia, “convenhamos, nós vamos ter que lidar com tudo que vai se tornar interligável”, e “não há suporte para segurança e algumas outras coisas que serão muito úteis em breve”.
A ciência das redes e a economia
Quando Manuel Castells lançou seu livro Sociedade em Rede tudo parecia uma Leia o resto deste post »