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Verizon compra Yahoo
Anunciada nesta segunda-feira (25/07) a operadora de telecomunicações americana (com pouca presença no Brasil), anunciou a compra do site Yahoo pelo valor de R$ 4,83 bilhões, mas a operação final deve ser autorizada pelo governo americano até o final do ano.
Tendo se iniciado com site de busca, a competição deste além da AOL com a Google acabou sucumbindo as Buscas ao Google, e a interação em mídia de redes sociais ao Facebook.
Tornando-se a terceira maior em publicidade, unidas a Verizon, uma das duas grandes americanas em telecomunicações (a outra é a TIM-móvel), a expectativa é que possa fazer frente ao site de buscas e lançar novas ferramentas de mídias de redes sociais alternativas ao Facebook, o futuro digital pode reservar ainda mais novidades.
Maria Mayer que foi contratada a quatro anos para dar uma virada na Yahoo foi ao que parece mal sucedida no negócio de fazer a marca entrar numa nova fase para uma empresa com mais de 20 anos de existência, e com o fato pertencer agora a uma operadora de telefonia móvel poderá auxiliar este avanço esperado.
No momento o que aparece ao público serão sites, aplicativos e diversos tipos de operações de vídeo, imagens e chats, mas o negócio já tem em vista participação na gigante de negócios Alibabá, onde a Yahoo Japan Corp. tem 35,5% de participação, então devem vir novidades.
Passar no caixa ficou rápido
Obras de ficção até recentemente, os relógios com sensores NFC (Near Field Communication) chegaram ao mercado brasileiro através do modelo Bellamy, com ele você aproxima o relógio do produto e o pagamento é feito em segundos.
A bateria dele dura anos, só que diferente dos cartões tradicionais no relógio não há nada que mostre que ele está sendo usado para compras tornando o pagamento discreto e seguro, e a parceria foi feita com a Visa e a Brasil Pré-Pagos.
Ele tem uma antena NFC, com um chip “contactless” da Visa que faz a comunicação com terminais de pagamento sem contato, assim que os são debitados os créditos são previamente feitos por uma função de pagamento bancário e a empresa garante que o crédito é seguro.
Como todo o mercado de tecnologia a mudança inicial é lenta, este tipo de dispositivo NFC já existente em algumas peças de roupas e artigos de luxo devem logo estar presentes no mais simples produto de supermercado, convivendo com os atuais códigos de barra, mas com o tempo o próprio código de barras pode sumir.
Serviço via satélite funciona ?
Sim, e já chegou ao país, em evento realizado na terça-feira de manhã (28/06) a empresa americana Hughes anunciou sua chegada ao país, disponibilizando o serviço de banda larga via satélite, em todo território brasileiro, a empresa na verdade atua desde 1968 quando começou os serviços via satélite, mas era usado para fins militares nacionais.
O objetivo é atingir regiões onde não chegam os serviços ADSL ou fibra ótica, os mais potentes, ofertando uma internet de alta qualidade em regiões rurais ou cidades do interior dos estados onde serviços de banda larga não operam com eficiência, o serviços é chamado HughesNet.
O serviço usa a frequência de banda chamada Ka, especial para satélites de alta capacidade que podem trabalhar a um custo relativamente mais baixo, baixo para empresas mas não tão baixo para usuários convencionais, os planos podem ser contratados a partir de julho.
O suporte, instalação e pós-venda ficam a cargo de uma parceira que é a Elsys, e os planos residências terão um custo para 10 MB de download e 1 MB de upload, sendo necessário arcar ainda com uma taxa de adesão de R$ 359,90.
Além disso, o serviço terá como base a banda Ka, uma frequência na qual satélites de alta capacidade podem trabalhar a um custo mais baixo — e isso obviamente se reflete em um preço ligeiramente menor ao consumidor final. Os planos da HughesNet poderão ser contratados a partir da sexta-feira (1º de julho), sendo que o suporte, a instalação e o pós-venda ficarão a cargo da empresa parceira Elsys.
Software para textos didáticos
Os recursos para produção e material didático em ensino público podem ser reduzidos, isto é comprovado em 38 faculdades lá chamadas “comunitárias” em 13 estados, que abrange um universo de 76.000 estudantes, em 13 estados americanos.
Os casos analisados e citados no Washington Post, é o de Maryland e outros seis da Virgínia, onde os preços de livros didáticos subiram de 82% entre 2003 e 2013, que lá é três vezes a taxa de inflação e portanto é mesmo um aumento real de preço.
O software OpenStax, uma organização de software livre sem fins lucrativos introduziu livros didáticos open-source com revisão por pares, estima-se que economizou mais de US$ 66 milhões para cerca de 700.000 estudantes, mais da metade destas no ano passado.
Embora alguns alunos que frequentes estas faculdades comunitárias (community colleges ) em no máximo quatro anos, os programas concentrados em dois anos, estão alcançando o sonho de fazer faculdade, não apenas em escolas pagas, mas em outras que podem fazer cursos com alto nível, em menor tempo, onde o material didático é essencial.
A revolução fotográfica
A fotografia é um dos meios mais poderosos para sublinhar a importância de um detalhe, fazendo o extraordinário ordinário, contar uma história, para surpreender, educar, rostos de documentos ou eventos, comunicar emoções e as emoções daqueles que os inspirou. Vale mais que mil palavras, nas palavras de Henri Cartier-Bresson: “As fotografias podem chegar a eternidade através do momento”.
Há fotos que são eternas como o memorável como o famoso beijo em preto e branco entre a enfermeira e o marinheiro Alfred Eisenstaedt, ou como os horrores da guerra contada em foto memorável em Nick Ut da menina napalm, se tornou um símbolo da Guerra do Vietnã, ou o retrato em 1966 Thomas Hoepker feito de Muhammed Ali, uma das imagens mais famosas de todos os tempos, uma foto pode ser eterna.
O Instagram tirou milhões do anonimato, o Brasil representa 7,25% dos mais de 400 milhões de pessoas que usam o aplicativo, número atingido em setembro do ano passado.
O Brasil, Japão e Indonésia são os locais onde as pessoas mais baixam o app, e isto faz o mercado ficar de olho, agora ainda mais com a proximidade das Olimpíadas.
O que poucos sabem é que o Brasil está na criação do Instagram, o paulista Mike Krieger ajudou KIevin Systrom, hoje CEO do Instagram a criá-lo quando ambos eram estudantes da Universidade de Stanford em outubro de 2010.
O Instagram significa a entrada do cotidiano anônimo no mundo das fotografias, como um prato de comida ou um vaso de flores.
Edgar Morin e o provincianismo
Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum, nasceu em Paris, em 8 de julho de 1921, estudou História, sociologia, Economia e Filosofia, foi da resistência francsa, é diretor emérito o mais importante centro de pesquisa francês O CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica), e tornou-se codiretor de um centro que passou a levar seu nome Centro Edgar Morin, antigo Centro Nacional de Estudos Transdisciplinares de Sociologia, Antropologia e História (CETSAH), e ainda doutor honoris causa por mais de 30 universidades.
Seu mais recentes livro A Via (la voie) traz importantes contribuições para ao futuro da humanidade, e não por acaso recebe o subtítulo “para um futuro da humanidade”, onde anuncia em meio ao que chama de policrise (a crise cultural, do pensamento, econômica e até mesmo humanitária), que “entre a desilusão e o encantamento existe uma via que é a da vontade e da esperança”, dando-nos um alento.
Afirmou em entrevista ao “Le Monde Diplomatique”, que existe em versão do português, que “Há também alguns processos positivos, mas eles permanecem invisíveis ou são pontuais. O improvável já ocorreu na história da humanidade. O provável não é definido, permanece incerto. Nós podemos observá-lo em diferentes épocas da história. Eu o vi em 1941, quando havia uma grande probabilidade de dominação nazista por toda a Europa. Os soviéticos, com a defesa de Moscou, e os japoneses, bombardeando Pearl Harbor, o que forçou a entrada dos Estados Unidos na guerra, fizeram as probabilidades mudar. Isso para dizer que, quando as probabilidades são negativas, eu não fico desesperado, eu me ponho em defesa de um programa”, lembrando que já vivemos grandes dilemas.
Em respostas que poderiam servir para nós, se saíssemos do dualismo provinciano de duas opções que não são exatamente opostos mas quase religiosas, diz Morin sobre a europa: “O que é preciso reformar? As estruturas sociais e econômicas? Ou as pessoas e a moral? Eu digo que esses processos têm de vir juntos. Porque, se você reforma somente as estruturas, você chega à situação da União Soviética. Mas, se você propõe caminhos individuais ou comunitários, eles fracassam depois de alguns anos. Operando nos dois planos, essa corrente conflui para criar o novo”, aqui não saímos ainda do maniqueísmo da luta do bem e do mal.
Ao falar, por exemplo de um avanço novo na França que é a “Economia solidária”, aqui com fracas e apagadas experiências, lá afirma: “a Secretaria de Economia Solidária, do governo federal [francês], identificou mais de 42 mil experiências de economia solidária no país”, só para dar um exemplo de uma alternativa interessante.
Para não falar apenas do provincianismo “à esquerda”, Morin lembra também na entrevista ao Le Monde Diplomatique que: “O neoliberalismo está em crise. Ele se apresentava como uma ciência, mas hoje sabemos que é uma ideologia. E assistimos à crise gerada por ele. O problema é que sabemos fazer a denúncia, mas não sabemos enunciar o que queremos, qual é o novo caminho”, aqui apresentado como novidade salvadora de uma economia em cacos.
Dono de uma visão privilegiada do planeta, seu livro Terra-Pátria demonstra isto, afirma: “hoje há uma causa que, em nome da liberdade e contra a dominação, não tem nome; é a causa de toda a humanidade, de todos os povos, de todos os continentes”, e soluções locais ainda que pretensamente revolucionárias e inovadoras, são apenas a pequenez provinciana.
Novidades Computex 2013
A feira mundial de eletrônicos que começou ontem em Taipei, entre muitas novidades traz os híbridos, que segundo comentaristas tem o Dell Inspiron 17-7000, portátil e tablete, com tela de 17 polegadas, câmara de infravermelho que suporta o reconhecimento facial, no caso do Windows 10, o Windows Hello.
No mercado internacional terão o preço de 749 dólares, mas no nacional devem chegar mais caros por causa dos impostos, haverá ainda uma versão simplificada de apenas 250 dolares.
A intel que lançará somente no final do ano sua nova geração de processadores, aproveita a feita e apresenta-os por enquanto conhecidos pelo código Kaby Lake, também lança o i-7 com 10 núcleos apelidado de Broadwell-E, que promete deixar o multi-tasking para trás.
A Origin e Velocity micro são os dois primeiros computadores anunciados com chipset i-7.
Apostando na Internet das coisas (IoT) a Intel anuncia o AnyWAN GRX 750 SoC junto ao XWAY WAV500, chipsets capazes de integrar equipamentos complexos do ambiente doméstico em uma só rede, no conceito de “casa inteligente”.
Outro lançamento prometido, a MSI mostrará seu “computador mochila”, com uma proposta de tornar móveis os jogos baseados em realidade virtual (VR), trazendo a VR mais próxima dos usuários.
Asus mostra o Zenfone 3
A feira de tecnologia Computex começará esta semana em Taiwan, mas antes de começar a Asus já mostrou seu novo smartphone Zenfone 3, com um designer arrojado, vidro protetor Gorilla Glass 4 na frente e alumínio como fundo, com uma memória de 6 GB, bem maior que os 2 GB da concorrente do iPhone.
O Zenfone 3 é mais ergonômico com uma tela de 5,5 polegadas, resolução Full HD, com sensor digital para desbloqueio, o processador Snapdragon 625, 4 GB de RAM e bateria de 3.000 mAh. é mais potente que a linha Intel dos seus produtos anteriores.
Tem duas outras versões, o Deluxe com 5,7 polegadas, Snapdragon 820, da Qualcomm também e maior resolução de câmeras 23 MP e 8 MP, enquanto o Zenfone Ultra tem a tela como diferencial: ela tem 6,8 polegadas, um processador Snapdragon 652 mais eficiente, aliado a 4 GB de memória RAM e uma bateria de 4.600 mAh. .
Comentaremos outras novidades no início da Computex, que começa no dia de hoje em Taiwan, são esperadas novidades em Smartphones, laptops e ultrabooks.
O outro e o justo
A justiça e a paz parecem distantes se consideradas como categorias idealistas, mas se recuperarmos o conceito ontológico, tanto a justiça estará presente no ser humano como o Ser, e a paz como necessidade humana para viver uma vida saudável, então devemos entender de modo ontológico, a justiça como justo e a paz como o pacífico, o “fazedor de paz”, e se quisermos também a ética como ontoética.
Estes pensamentos estão presentes no pensador contemporâneo Emmanuel Lévinas (1906-1995), que inicialmente influenciado por Edmund Husserl, mais tarde por Martin Heidegger, de sua experiência existencial nos campos de concentração tira um novo conceito para além do indivíduo e da pessoa, o Outro, no qual reavalia seu modo de pensar, a alteridade.
O respeito, a consideração e a convivência com o Outro, não deve ter pré-requisitos, deve antes de mais nada “O outro tem que ser o que ele é e eu tenho que ser o que sou” (Levinas, 1980. p, 27, mas é preciso entender que esta ética não é uma ética convencional.
Define-a Levinas, a luz das doutrinas do Direito, como:
“Se meu direito tem significado, apenas em relação a outro direito, cuja ação ou prerrogativa estão pressupostos no reconhecimento ou exercício do meu direito, o direito do Outro sempre e já precede ao meu. O (direito do) Outro vem primeiro; antes do meu direito e antes da minha identidade conforme organizada pelos direitos, vem minha obrigação, minha virada radical em direção à exigência de respeitar a integridade existencial do outro. A essência não-essencial dos direitos humanos, o universal fugaz envolvido em todas as reivindicações particulares de direito poder ser o reconhecimento da prioridade da outra pessoa a cuja existência da minha me torna eticamente limitado e abre para mim o domínio da linguagem da intersubjetividade e do direito” (LEVINAS, 1980, p.73).
Isto implica numa nova dimensão do direito o não julgar o outro a partir do si próprio, mas a partir do infinito, e isto aí consagra a teoria da intersubjetividade (O sujeito é aquele que há uma falta), e por isso, deseja o outro, porém o outro é reduzido pelo meu conhecimento de mundo, que é limitado a minha visão de mundo.
LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 1980.
Operadoras tiram o Whatsapp
Novamente as operadoras atacam o mercado, o serviço mais caro e pior do mundo não deixa de ter fome e sede de lucro e quer subjugar os usuários brasileiros, estamos fora do ar do Zazap, como diz o povão.
Uma alternativa é o Telegram, totalmente gratuito e sem propaganda, substitui de modo adequado o famoso aplicativo de mensagens, e oferece bons recursos para textos e imagens.
O segundo é o já conhecido Viber, que tem opções melhores que o WhatsApp para vídeos, ele também usa seu número de telefone como principal informação de contato, e aqui as “nossas” operadoras podem de novo contra-atacar.
Além destas opções tem as já conhecidas Skype e Hangout, mas com limitações maiores que as anteriores, uma vez que são serviços para comunicações on-line com vídeo.
O que esperamos é medidas contra os ataques ao bolso do contribuinte, acorda Brasil … estamos sendo explorados.