Arquivo para abril, 2011
No Iemên mulheres protestam em manifestação
Em um dia chamado dia de “honra e dignidade”, que trouxe uma manifestação incluindo mulheres daquele país, segundo The Guardian, mas as forças segurança dispararam contra manifestantes antigovernamentais na capital do Iêmen domingo, quando um novas denúncias acontecem no governo de Ali Abudllah Saleh. Uma jovem levou as primeiras manifestações anti-Saleh ao campus de uma universidade no final de janeiro, mas as mulheres não podiam a tomar parte destas manifestações em massa até o início de março, portanto isto foi um grande passo em um país com tradições sociais profundamente conservadoras e islâmicas.
Na capital Sanaa, os policiais agiram com munição e bombas de gás lacrimogêneo, segundo Mohammed el-Abahi, médico-chefe no hospital local, pelo menos 30 pessoas ficaram feridas, inclusive duas pessoas que foram atingidas por balas, e que pode ser acompanhado pelo Twitter.
O país tem uma população pobre e depressiva em função do consumo de uma erva chamada Qat, que inibe a fome, mas Saleh está agarrado ao poder a 32 anos, mesmo deserções, e tem se mostrado insensível aos pedidos de Combate à Pobreza e à abertura do país da restrita vida política.
O Yemên fica no sul da península árabe, foi formado pela união das antigas República Árabe do Yemên (ou Yemên do Norte) e a República Democrática do Yemên (ou Iémen do Sul) e apesar de ser o território mais fértil de toda a península Arábica, de ter petróleo e uma rica área que junto com o vale de Hadhramaut, onde se cultiva o sorgo e o algodão, e já foi chamada de “Arábia Feliz“, tem um povo pobre e 50% da população é depressiva, devido ao consumo do qat, planta com propriedades narcóticas que substituiu o tradicional cultivo de café moca, de onde veio a expresão de café árabe, embora a receita deste café seja usar leite vaporizado no café.
Um guia de tendências para editorias científicas
Um guia a partir de uma experiência de uma sociedade concreta, a Associação para a Aprendizagem de Tecnologia (ALT), na revisão do sistema de publicação de sua revista Research in Learning Technology, entre setembro e dezembro de 2010, publica agora um trabalho em acesso aberto intitulado: “Journal tendering for societies: a brief guide”, depositado por Maren Deepwell.
O trabalho compara os modelos mais recentes de editoria com os típicios com os modelos “convencionais” de modelos, mas também compara diferentes ofertas convencionais a partir da experiência desta associação. As razões para tomar decisões as vezes são complexas e incluem segundo o trabalho “falta de conhecimento da indústria editorial por parte da equipe executiva da sociedade” (que nem sempre é possível encontrar o tempo para adquirir os conhecimentos); dificuldades com os modelos do “autor financiador / fundos de pesquisa”, ainda que sejam os mais prevalente nos domínios da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (também vale para o caso brasileiro), parecem (mas não podem realmente ser) um pouco menos viável em outros domínios que incluem apenas negócios das editoras.
Para esta sociedade, é importante chegar a um acordo sobre o que a publicação deverá refletir e apoiar a papel que a revista execuções dentro de sua sociedade. Por exemplo, poderá:
· servir como a voz da própria sociedade (ao contrário, poderá ser um pouco periféricos às atividades do dia-a-dia da sociedade);
· atuar como uma fonte substancial e absolutamente crucial de renda (ao contrário, pode
ser um “trabalho de doação”, quase sem lucro, ou talvez ainda, ter perdas substanciais);
· Estar em estreita ligação com as conferências organizadas pela sociedade;
· Exercício de influência suficiente no campo que as bibliotecas são necessárias para se inscrever no ambito delas(ao contrário, ele poderá não ter o impacto que a sociedade deseja, e pode, portanto, estar procurando uma maneira de aumentar esse impacto e visibilidade,
por exemplo, alterando seu modelo de publicação);
· Ser o único jornal publicado pela sociedade (pelo contrário, ser uma das várias publicações).
O trabalho ainda analisa a aquisição de um acordo para novas publicações: questões a considerar antes de começar; decicões sobre as mudanças para publicação em acesso aberto, fazendo diversas considerações práticas e o processo de aquisição. Para pessoas que querem tomar decisões sobre mudanças de critérios editoriais vale a pena ler, em especial editorias científicas.
Estudo mostra uso de Twitter por jornalistas ingleses
Um estudo divulgado pelo jornal inglês The Guardian divulga o uso de Twitter e como ele tem sido fundamental para confrontar informações, estabelecer diálogos e dinamizar até mesmo uma mídia vertical, onde muitas vezes o jornalista e/ou o editor realizam seu trabalho solitário, olhando apenas o que o editor e seus grupos de interesses querem, típico da mídia vertical.
Mas os bons periodistas e jornalistas estão se atualizando e se relacionando mais antes de firmarem a sua opinião pessoal, muitas vezes inflexível e sem abertura ao diálogo, o uso do twitter minimiza esta visão e ajuda a troca e o diálogo entre pessoas que veem determinado fato a ser divulgado.
O estudo analisou primeiro de que modo os meios de comunicação britânicos estão usando o Twitter, a quantidade de tweets que é emitida por cada jornalista e os temas abordados.
Alberto Nardelli, como Tweetminster (uma maneira de filtrar tweets políticos), analisou os tweets num total de 82.340 no mês de fevereiro, todos emitidos pelas mídias do Reino Unido.
Para cruzar os dados e fazer a análise em redes, colocou o mesmo número de dados a cada fonte de notícias e seus seguidores durante todo o mês, só para exemplificar o autor do relato o periodista espanhol Miguel Jorge relaciona:
• SkyNews provou ser a fonte de notícias mais ativos no ecossistema do Twitter no Reino Unido.
• The telegraph foi o mais “oficial” no sentido tudo a ver com Obama e as notícias “Reais”
• The Independent foi mais “político” no sentido das críticas.
• Os correspondentes da BBC são os que mais prestam atenção aos dados sobre o desemprego.
Vendo esta primeira parte do estudo, bem poderia extrapolar a Espanha ou qualquer outro país. Não é preciso pensar muito para adivinhar o que o tema relacionado tweets que poderiam encontrar depois de El Pais, El Mundo e ABC. No Brasil, em São Paulo: A Folha, o Estadão e o carioca O Globo. Seria uma análise muito interessante.
O segundo estudo, desenhado por Tony Hirst, foi um pouco mais longe. Tomando Tweetminster API, procurou e obteve a lista dos assuntos políticos no Reino Unido e da relação entre jornalistas presentes no Twitter com a política, de uma forma gráfica para saber quem segue-os no Twitter.
Em um post do blog de Hirst interessante intitulado “Jornalistas do Reino Unido no Twitter”, Hirst utilizando software de design gráfico chamado Gephi visualizou como os jornalistas estavam ligados.
O Twitter possibilita esta ligação mas ampla porque é impossível reunir colegas em nossas atividades todo dia, é melhor fazer isto para um lazer.
Os negócios "da China" de tecnologia
A empresa de displays (telas eletrônicas) Foxconn investirá US$ 12 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos para produzir estes dispositivos aqui, ela é fornecedora entre outras (Nokia, Dell e BMW) da Apple, que já anunciou para novembro a montagem de iPads no Brasil.
A Foxconn é uma das maiores fabricantes de componentes eletrônicos do mundo, com faturamento anual em torno de US$ 6o bilhões e só no sul da China emprega cerca de 400 mil funcionários, mas é uma empresa de Taiwan que não é a China continental, tendo um regime mais aberto e democrático.
Há a previsão até de uma “cidade inteligente” no Brasil, com 100 mil empregos diretos, um centro de pesquisa, etc. Se isto vai chegar aos consumidores entretanto já é outra coisa, um estudo da Apple no país mostra que há demanda por ao menos 5.000 iPads mensais. Se combinadas com incentivos fiscais, até questões complicadas como pagamento de propinas, mão de obra (4,5 vezes mais cara que na China) poderiam ser resolvidas, uma vez que o Ministério da Educação já acordou para a importância destes dispositivos na educação. Poderia ser muito mais se os planos do governo saissem do papel, lembram-se do plano “um laptop por aluno”, não passaram de 150 mil.
O governo celebra o Diálogo de Alto Nível Brasil-China sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, no improviso o ministro Fernando Haddad também anuncia um plano para colocar tablets na escola, mas a realidade é mais dura do que isto, pois o próprio Ministro admitiu conforme o blog do Noblat d´o Globo que será difícil cumprir a promessa de campanha da Dilma de elevar de 5 para 7% do PIB para educação, o problema com o Enem continua, e a tragédia triste de Realengo mostrou um problema básico: a segurança, além de outros (salários, merendas, conteúdos, etc.).
No plano da tecnologia, o Brasil poderá fechar um acordo para venda de jatos da Embraer, mas os grandes negócios que podem ser comemorados são no fornecimento de carne e produtos agrícolas, pois a tecnologia dependerá também de preços de nossos produtos, e a melhoria de vendas de gadgets no Brasil de um acesso mais barato à precária telefonia celular e no preço dos equipamentos, que continuam caros.
As empresas de telecomunicações ZTE e Huawei fabricantes líderes de equipamentos das telecomunicações também anunciaram investimento, mas o problema é como isto chegará ao bolso do brasileiro, já preocupado com a inflação.
Google investe em energia limpa
O Google anunciou que investiu US $ 168 milhões para ajudar a concluir a construção em uma das maiores usinas de energia solar do mundo, no deserto californiano de Mojave.
Segundo afirmou Needham Ricke em um post do Google, a planta está sendo desenvolvida pela BrightSource Energy iniciada em outubro de 2010, e vai gerar 392 megawatts brutos (MW) de energia solar limpa quando ela for concluída em 2013 (só para comparação, cada turbina da brasileira Itaipú gera em torno de 700 MeW).
Needham que é diretor do Google para as operações de negócios verdes afirmou: “Isso é o equivalente a mais de 90.000 carros nas ruas durante a vida útil da usina, projetada para durar mais de 25 anos”, ou seja a humanidade tem alternativas limpas para energia.
Outro negócio que já estava anunciado foi a ajuda a construir o AWC (Atlantic Wind Connection) em toda a costa atlântica dos Estados Unidos, vai passar por cerca de 350 milhas ao longo da costa de New Jersey e Virginia e foi iniciada em outubro de 2010, no blog oficial da Google.
Ela poderá se gerar até 6.000 MW nas turbinas eólicas, isso é equivalente a 60% da energia eólica que foi instalado em todo o país ano passado e suficiente para servir cerca de 1,9 milhões de dmicílios (a usina polêmica brasileira de Belo Monte gerará cercade 11 mil MW, mas é ecologicamente incorreta).
O Mountain View, do Google com sede na Califórnia disse que o investimento traz BrightSource investimento total da empresa em projetos de energia limpa, para US $ 250 milhões.
No último domingo (10/4) cerca de 2000 pessoas protestaram no Japão contra a energia nuclear, o incidente de Fukushima agora é anunciado no nível 7 equivalente a Chernobyl, mas a insensatez e a megalomania de nossos
governantes, pressionados pelos lobbies, querem nos fazer crer que não há perigo “no nosso caso”.
Ligando a computação em nuvem e o Open Source
Talvez a maior razão que muitas pessoas, entre as quais me incluo, usem software open source e sejam otimistas com computação em nuvem é a capacitação e habilitação de usuários comuns que tem ocorrido, mas sobretudo a ideia de comunidade e uso compartilhado de recursos comuns, tanto quanto deveriamos ter esta mesma consciência sobre rios, florestas, oceanos e ar.
O software Open Source começou a ensinar a todos nós o valor e a importância das comunidades e das pessoas simples da multidão e o poder delas, o crowdsourcing.
As comunidades de software de hoje, e a tecnologia estão cada vez mais compostas não só dos desenvolvedores, mas também pelos usuários e clientes que solidariamente participam desde o inicio da concepção até a finalização do produto, isto é um novo modo de pensar e agir sobre o trabalho e relações novas entre pessoas, a computação em nuvem e o software livre (open source) provam isto.
Se a computação em nuvem é apenas uma bolha que uma hora vai estourar e mostrar outra cara, ou continuaremos cada vez mais a colocar nossos dados, ideias e projetos na “nuvem” e irá crescer sempre mais ate tornar-se algo tão coletiva e pertencente a todos ?
Esta era a pergunta anos atrás para o open source, ele cresceu ainda sofre com muitos problemas, mas continua presente no mercado.
Alguma noção sobre as respostas a estas perguntas pode ser lida no artigo do Forum Mundial sobre O Futuro da Cloud Computing. Pelo que vimos até agora, eu acredito que é difícil argumentar que a computação em nuvem é dirigido para qualquer tipo de acidente. Também é interessante observar a estreita relação entre o software de código aberto e a cloud computing que querem beneficiar um ao outro.
Algumas experiências baseadas em Open Source, que usam as nuvens são:
– Hadoop. É a versão Open Source do MapReduce do Google, para grandes volumes de dados e usando recursos de computação de alto desempenho.
– OpenCirrus: é uma pesquisa de computação em nuvem aberta testbed concebido para apoiar a investigação sobre a concepção, fornecimento e gestão de serviços em uma escala mundial de multi-datacenters.
– Reservoir: é um grupo tarefa que usa os Computadores da Comunidade Européia da Computação em Nuvem, para disponibilizar uma série de serviços e recursos na nuvem.
– Eucalyptus que significa “Elastic Utility Computing Architecture Linking Your Programs To Useful Systems”, é um software acadêmico, na UCSB (University of California, Santa Barbara) que implementa o conceito de IaaS (infrastructure-as-a-Service), implementando nuvens privadas (nuvens on premise). A NASA o utiliza no ambiente NEBULA.
– Enomalism: é uma resposta aos prestadores de serviços que querem aproveitar o poder das nuvens, um dos objetivos é fornecer o que chamam de “nuvem em caixas”, ou seja, de modo simples. Também usa o conceito IaaS.
Assim a multidão que trabalha no open source, realizando o crowdsourcing compartilha os recursos comuns na nuvem e constrói um mundo mais fraterno e inclusivo.
A China e a falta de liberdade para as novas mídias
Nem o Facebook nem o Twitter são muito conhecidos na China, pois o governo chinês não está interessado em um compromisso algum com a liberdade de expressão (todas as redes chinesas são censuradas), agora mais ainda com as revoluções alimentadas na Tunísia, no Egito e depois no mundo árabe, com as redes sociais de relacionamentos.
Mas existe uma cena na China das mídias sociais bem diferente de qualquer outro lugar: Quatro redes locais estão disputando o mercado de massa: a RenRen é uma cópia fiel do Facebook, é a líder da China e tem 160 milhões de usuários, foi criada em 2005 pelos estudantes de graduação Wang Ting da University of Delaware e Wang Huiwen, Lai Binqiang e Tang Yang da Tsinghua University da China.
A segunda maior, se os dados do portal Tencent, da China forem verdadeiros, o número de utilizadores da sua rede de serviços sociais QZone no mês passado era mais de 200 milhões de pessoas estavam usando QZone em 2009, superando usuários internacionais do Facebook (que anunciou recentemente 175 milhões de usuários registrados). O relatório estava disponível apenas em chinês, mas a gente lá no Web2Asia tiveram a amabilidade de traduzi-lo. Mas esta rede é usada apenas por adolescente de no máximo 19 anos.
A terceira grande é a PengYou que significa amigo (朋友) em chinês. Enquanto a Tencent tentava uma atualização de QZone, deixando a geração anterior de projetos para trás e para renovar o seu “olhar ao Facebook” via esta rede crescer, tornou-se uma rede intermediária entre as duas primeiras quanto a idade,pois atinge uma faixa etária de 15 a 23 anos, faixa na qual os games fazem sucesso sendo possivel compartilhar aplicativos e jogos.
Finalmente, Kaixin que está quase morrendo em função do sucesso da RenRen, presa entre o declínio de seus jogos sociais e aumento do Sina Weibo (o Twitter da China) atraiu uma audiência de colarinho branco antes que RenRen tivesse aparecido e ser completamente expandida, e ambas tiveram suas origens no campus (como o Facebook, RenRen começou às suas universidades de elite da nação) e aos poucos vai conquistando a faixa etária acima dos 25 que é mais exigente e mais profissional.
Tudo isto seria maravilhoso não fossem a o bloqueio das redes e produtos não chineses, a eterna briga com o Google e o twitter e principalmente a falta de liberdades essenciais, apesar de um crescimento econômico invejável.
Debate sobre abertura do código do Android
O Android foi um sistema operacional desenvolvido para os gadgets usarem entre outras coias mais facilmente o Google e incorporarem as redes de relações sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e e outras aplicações como GPS por exemplo.
Inicialmente feito com código fonte protegido, depois abriu para a comunidade open-source, mas agora a comunidade debate as vantagens e possibilidades de abertura deste código, o blogueiro e consultor Gerhard Mack observa para a LinuxInsider que “eles estão preocupados que o seu código não será estável em outros dispositivos. Infelizmente, eles subestimam o que a comunidade poderia fazer para eles se abrissem o código. Existem muitos programadores amadores, que adoram brincar com os celulares e que fazem check-in de correções quando necessárias. ”
Os desenvolvedores de código aberto, como a Android-Alliance fazem questão de afirmar que não tem nada contra o código fechado, porem as criticas a fragmentação do código do Android vai sendo observada por desenvolvedores, parecendo seguir um caminho como o Unix antes da rede de desenvolvimento ter adotado o Linux e ter feito a revolução que fez.
O recente anúncio da empresa que iria atrasar a distribuição de seu código-fonte do HoneyComb (o Android 3.0) para os programadores de fora, ajudou a manchar a imagem do Android “aberta ” para alguns olhares.
Assim, as “cláusulas de não fragmentação” do Google, teriam sido pela adição de licenças para o Android, dando-lhe o direito de aprovação para quaisquer alterações feitas no seu código.
Moral da história? Mentes questionadoras, da blogosfera Linux em especial, estão se perguntando se o Android realmente é aberto
Redes Sociais e a segunda guerra mundial
Projeto tenta encontrar crianças que ficaram órfãs ou foram separadas de suas famílias após a Segunda Guerra Mundial, elas foram ajudadas por entidades humanitárias e todas têm nomes e fotos, mas o paradeiro delas hoje era desconhecido.
O Museu do Holocausto em Washington usou as mídias sociais como Facebook e ao Twitter para encontra as pessoas, e em 48 horas apenas milhares de pessoas já haviam visitado o site da instituição.
Também muitos sobreviventes enviaram mensagens dizendo que acreditam ser as crianças retratadas nas fotos, em poucos dias seis delas já fora identificadas.
Um destes casos e contado no site da BBC, o caso de Michel Sztulzaft, que avisado por um amigo que uma foto dele estava no Facebook, entrou em contato e contou sua história: tinha apenas 2 anos quando seu pai e seu irmão morreram em campos de concentração e sua mãe não tinha condições de cuidar dele
Estas histórias na medida em que as pessoas forem identificadas farão parte da exposição permanente do museu garantindo que estas histórias sejam guardadas.
O projeto chamado Remember Me ? publicou 1100 fotografias, entre elas, que podem ser vistas na galeria do site do projeto, o site disponibilizou ainda uma gravação de 1945 da BBC broadcasting (radio)no site, das crianças que ficaram órfãs, onde os nomes podem ser ouvidos com alguns detalhes da situação familiar deles.
Europa e EUA firmam acordo para impulsionar as TICs
Desde 2005 a Europa tem um plano de ações para impulsionar as TICs intitulado i2010, onde definia uma “nova política integrada visa nomeadamente incentivar o conhecimento e a inovação para apoio ao crescimento e à criação de empregos mais numerosos e de melhor qualidade”, portanto isto longe de ser assunto teórico era algo bem prático desde 2005.
Entre os programas podem se destacar: programas: “eLearning”,“eContentplus” e seus sucessores, revisão da “Televisão sem fronteiras” (2005), a info-acessibilidade e a cobertura territorial, entre muitas outras ações na agricultura, pesca , ambiente, alfandegas, etc.
Agora segue um plano de integração para fora da UE, uma Comissão Europeia e dos Estados Unidos definiram um acordo de dez princípios para promover o comércio de produtos e serviços relacionados com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Estabelecidas as metas do Conselho Economico Transatlântico feito para discutir as ações entre EUA e EU, estas medidas serão promovidas a nível mundial com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de redes e serviços TIC globais e permitir que os fornecedores possam concorrer em igualdade de circunstâncias com os operadores locais.
“Estes princípios, que tanto a UE como os EUA vão tentar incorporar nos seus acordos comerciais com outros países, ajudará a garantir que as regras comerciais são usadas como uma ferramenta eficaz para a abertura dos mercados de TIC a nível mundial, para benefício de todas as empresas e consumidores”, refere a Comissária europeia Neelie Kroes.
Ficam estabelecidas algumas práticas comuns como a promoção da transparência, das redes abertas, do uso não discriminatório da infra-estrutura local e da utilização eficiente e não discriminatória do espectro.
O acordo vai garantir de independência dos órgãos reguladores competentes, a promoção de serviços de telecomunicação competitivos e a cooperação internacional para fomentar a alfabetização digital em países de outros continentes, incluindo muitos aspectos.
Segundo o texto final a “Aplicação destes princípios por parte de outros países a nível mundial não só permitirá às empresas da UE e dos EUA beneficiarem de mais oportunidades comerciais, mas levará também a que as pessoas que vivem nesses países beneficiem de preços mais competitivos na área das TIC, assim como de acesso a um conjunto mais diversificado de tecnologias”, enfim em muitos aspectos o acordo pode beneficar o mundo como um todo e permitir um maior avanço nas telecomunições.