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Arquivo para janeiro, 2020

Estética, cultura e espiritualidade

31 jan

A desordem que a sociedade contemporânea avança não é só a econômica, social e cultural, o reflexo estético é uma sociedade que pretende eliminar o imperfeito, a dor e a co-imunidade (busca-se a todo custo todo tipo de imunidade retirando a diversidade da natureza), é a tentativa da ausência da tragédia, no sentido cultural e estético, da mudança, mas a vida passa pela morte.
O resultado ao contrário da estética que admite a tragédia é justamente caminhar para aquilo que tenta eliminar, é a sociedade da morte, da obscuridade, enquanto se pretende a perfeição, a estética do liso do perfeito e retilíneo, mas eles são contrários a natureza, e ao homem que é parte dela.
A expansão do corona vírus, outros vírus já vieram como a gripe asiática a pouco tempo atrás, é uma mostra que devemos conviver com isto, recentes descobertas nas geleiras de vírus que não conhecíamos significam que eles sempre existiram e sempre tiveram mutações.
Mas as mutações transgênicas, de plantas e animais que não tem nenhum tipo de doença, tem o paradoxo de serem justamente elas que geram doenças potentes ao mesmo tempo que destroem a diversidade natural do complexo sistema natural, aliás, a simplificação também é isto.
No plano social e religioso significa abolir a divergência, caminhar para uma identidade que não é outra coisa que a negação do Outro, do diverso e a imposição de sistemas autoritários, assim ao mesmo tempo que faz um discurso contra o individualismo e o autoritarismo, favorece-os, veja-se a lei da Entropia (foto).
O contraditório, assim como o diverso caminha e continua evoluindo em meio as crises, porque sabe que a tragédia é parte da vida e pode ser superada se encarada com preocupação e com naturalidade de quem conduz a vida e a sociedade para o futuro.
A passagem bíblica na qual fala da vida natural de Jesus, o tempo de pregação dele foi de 3 anos, e durante 30 viveu uma vida normal, vejam a relação de 10 para 1, os fariseus e fundamentalistas de nosso tempo vivem o inverso, está assim narrado pelo evangelista Lucas (Lc 2,39-40):
“Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele”.
Aliás lei neste caso eram as leis do judaísmo, ou seja, sua relação com a tradição de sua época.

 

A tragédia e as artes

30 jan

Não estou falando aqui da tragédia no sentido vulgar, mas enquanto categoria artística que não só é importante para compreender as artes e o belo grego, como é reivindicada como uma nova ideia de tragédia “como propuseram Hölderlin, Hegel ou Nietzsche.” (Ranciére, 2009, p. 25).

Assim como Byung Chul Han em “A salvação do belo” vai problematizar o dualismo entre contemplação e ação, típicos da filosofia moderna que separa sujeito de objeto, Rancière penetra mais fundo ao propor sua “revolução estética”, afirmando que o que há é a “abolição de um conjunto ordenado de relação entre o visível e o dizível, o saber e a ação, a atividade e a passividade” (Ranciére, 2009, p. 25).

Disse isto ao analisar o Édipo da “revolução psicanalítica” que invalide “aqueles de Corneille e de Voltaire e que pretenda reatar – para além da tragédia à francesa, bem como da racionalização aristotélica da ação trágica – como o pensamento trágico de Sófocles” (idem, p. 25), na figura acima uma interpretação da pintora Marie Spartali Stillman (1844–1927) de Antígona.

Ranciére vai discorrer nas páginas seguintes de seu capítulo sobre a “revolução estética” sobre a psicanálise dizendo que ela é “inventada nesse ponto em que a filosofia e medicina se colocam reciprocamente em causa para fazer do pensamento uma questão de doença e da doença uma questão do pensamento” (Ranciére, 2009, p. 25).

Grande parte das neo-terapias modernas (chamo de psicanálise exotérica) vai por aí, como se o problema do pensamento idealista fosse “doença” e grande parte do sofrimento humano pudesse ser resolvido como “pensamento” transformando-o em doença.

Isso acontece por má relação com o pensamento da tradição, a modernidade tardia não é senão a má leitura do racionalismo e do idealismo, ou a leitura atrasada do empirismo, o pensamento da ação o “activo” de Hanna Arendt, expresso em Byung Chul Han, é também parte do pensamento da tradição que Ranciére vai identificar no “regime representativo uma potência absoluta do fazer” (Ranciére, 2009, p. 27).

Identifica claramente este regime no discurso de Baumgarten sobre “claridade confusa” (ver post anterior): “no regime estético, essa identidade de um saber e um não-saber, de um agir e de um padecer, que … constitui-se no próprio modo de ser da arte” (idem, p. 27), claro esta é a arte da tradição.

E assim afirma, que a revolução estética já havia se iniciado com Vico, em sua Ciência Nova, que contra Aristóteles e a tradição representativa, embora Rancière saiba que o problema dele não era a teoria da arte, mas o problema teológico-poético da “sabedoria dos egípcios” nos hieróglifos.

 

Que lugar ocupa a estética em nosso tempo

29 jan

Imaginava que seria difícil até mesmo impossível abordar o tema, já que dele se ocupam críticos da arte de diversos tipos, psicanalistas freudianos e muito raramente alguém com nosso de estética de fato, no sentido do belo grego, ou da contemplação de que fala Byung Chull Han (que critica a cultura idealista do “liso”).

Encontrei num pequeno texto de Jacques Rancière, cada vez me encontro mais com este autor que conheci sua obra quase por acaso (A emancipação do espectador), ao referir-se ao tema como o inconsciente estético, mas ele próprio explica logo no início fora do aspecto psicológico do tema.

Encontro logo no início do livro: “estética não se ocupa da ciência ou da disciplina que se ocupa da arte. Estética designa um modo de pensamento que se ocupa das coisas da arte” (Rancière, 2009, p. 11) e isto já bastaria, mas complementa seu pensamento e que elas procuram: “dizer em que elas consistem enquanto coisas do pensamento.” (Rancière, 2009, p. 12)

É um achado, mas não poderia ser de modo diferente em dialogar com a “tradição” kantiana, segue logo o complemento que se segue dizendo que arte enquanto pensamento é uma referência recente e refere-se tanto a obra Genealogia da arte de Baumgarten de 1790 quanto a crítica da Faculdade de Julgar de Kant.

De Baumgarten bastaria a simples referência em sua obra onde refere-se a união dos objetos que “devem ser pensados de modo belo com as causas e efeitos, à medida que esta união deve ser conhecida sensitivamente através do análogo da Razão” (Baumgarten, 1933, p. 127) e assim tanto ele quanto Kant estabelecerão um “pensamento confuso” sobre a definição da estética.

Dirá Rancière que ambos ao chamarem de pensamento confuso ou de sensível heterogêneo de Kant, ambos farão da arte “não mais que um conhecimento menor, mas um conhecimento daquilo que não se pensa” (Rancière, 2009, p. 13) e a nota do autor vai uni-la ao iluminismo e liberalismo.

Não há referência explícita ao pensamento de Nietzsche sobre a arte, mas ao discorrer sobre Édipo, a tragédia grega mais típica e Nietzsche defende o papel desta na arte, diz sobre o uso freudiano desta tragédia como “universal”, que ela ao mesmo tempo engloba três aspectos: “uma tendência geral do psiquismo humano, um material ficcional determinado e um esquema dramático considerado exemplar.” (Rancière, 2009, p. 15).

Claro isto é apenas introdutório, o que Ranciére quer explicar é que não se trata de subjetivo ou de “conhecimento confuso”, mas de “união paradoxal de doença e de medicina que se trata, de união paradoxal das duas” (p. 26) em uma referência a “O nascimento da tragédia” de Nietzsche, aquilo que o idealismo como pensamento e o romantismo como “estética” quiserem negar.

Rancière, J. O inconsciente estético. trad. Monica Costa Netto. São Paulo: ed. 34, 2009.

 

 

Tradição e inovação tem alguma relação ?

28 jan

No âmbito cultural imagina-se muitas vezes que não, ou estabelece inovação apenas no âmbito estrito da cultura, enquanto ela tem relação com as crenças, valores, e principalmente com as formas de relações sociais que envolvem a produção de riquezas, o uso de técnicas, por exemplo, a passagem da cultura oral para a escrita, significou uma mudança profunda.
Inovação está ligada a alguma mudança cultural significativa, em geral, com influência de novas técnicas e modos de produção para consumo, mas o termo é mais amplo.
A mudança hoje é das mídias para as transmídias, isto é, as mídias se complementam pode-se fazer um vídeo a partir de um texto ou de uma exposição oral de determinada cultura, assim pode-se falar de narrativa de transmidia, ou de “storytelling”, ou seja, contar estórias.
O termo foi utilizado pela primeira vez pelo professor Marsha Kinder, da Universidade de Sourthern California (EUA), em 1991, mas em 2003 o professor Henry Jenkins criou uma definição que ficou consagrada em seu livro “Cultura da Convergência”, onde definiu-a como: “[…] uma nova estética que surgiu em resposta à convergência das mídias”.
Ao remeter a estética o termo, este ultrapassa a pura produção de produtos de consumo para atingir a arte, a cultura e de certa forma o sistema de crenças como um todo, mesmo que a rejeição em diversos âmbitos seja comum, o processo de “inovação” avança.
Também há uma redefinição de storytelling, a tradição da cultura oral de contar estórias, onde a tradição se perpetua muda para uma nova forma, agora torna-se o uso de recursos audiovisuais para transmitir uma história, que pode ser contada de improviso (como na tradição oral), mas pode também ser trabalhada e enriquecida com recursos visuais.
JENKINS, Henry. Convergence Culture: Where Old and New Media Collide. NY: New York University Press, 2006.

 

Rumo a computação sem servidor

27 jan

Entre as tendências apontadas pela Nasdaq, a bolsa de valores dos eletrônicos, está a chamada computação sem servidor, com a transferência das funções para o armazenamento em nuvens.
As nuvens passam a gerenciar as funções e o armazenamento feito pelos servidores, a computação fica mais ágil e menos dependente dos dispositivos móveis, que também começam a migrar para a IoT (Internet das Coisas) e assim a tendência geral poderá ser uma transformação digital, não a buzzword da moda, mas na própria estrutura do universo digital.
Outra consequência será a transferência e simplificação e muitas funções para a Web, que é confundida com a internet, mas é apenas uma fina camada sobre ela, escrita através de um interpretador (uma linguagem de computação com alta interatividade) que é o HTTP.
A criação e execução de aplicativos fica assim mais simples, mas isto não é propriamente a computação sem servidor como indica uma literatura superficial da área, e sim uma das importantes consequências dela.
A tecnologia de Função como um Serviço (Function as a Service) é diferente das definições de aplicações me Nuvens (IaaS, Infraestrutura como serviço e PaaS, Plataforma como serviço), onde os códigos são escritos sem que seja preciso saber em que servidor aquela aplicação vai ser executada.

 

Das trevas para a Luz

24 jan

A relação entre tradição e mudança é maior que se pode pensar, até mesmo Marx foi estudar economistas ingleses, o idealismo alemão e a política francesa para pensar sua mudança, é fato que também este pensamento hoje já faz parte da tradição, então o que será o novo ?

Iniciamos a semana falando em Buzzwords, entretanto a grande mudança que acontece em nossos dias é no aspecto da produção e consumo a mudança digital, o mercado e os apressados já usam a palavra “transformação digital”, uma forte buzzword, entretanto não se trata de ignorá-la, mas compreender no contexto das mudanças que estão em curso.

Todos os tons da mudança concordam que deve-se pensar em formas coletivas de trabalho, de pensamento, entretanto o que é chamado de coletivo está em diversos nichos sociais, econômicos e até religiosos, é um “nós” fechado em grupos e correntes de pensamento.

A tradição procura o centro, onde está o poder e a riqueza, a mudança procura a periferia.

Porém é da crise que nasce a luz, é curioso que a profecia bíblica, assim como o texto de de Mateus (Mt 4,15): ”Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos!” fala de um povo e uma terra distante da religião e para onde Jesus foi para colher seus primeiros discípulos, porque os “religiosos” eram fariseus.

E o diálogo com a tradição, sim Jesus vai dialogar o tempo todo com fariseus, que lição pode-se tomar para o mundo contemporâneo e sua crise cultural e espiritual.

O novo precisa de “odres novos”, assim vinho novo em barril novo, mas não se despreza a cultura do vinho e sim melhora sua apreciação e produção, não se trata de um processo novo, e sim de um plantio em solo novo, em terra fértil e onde os corações estejam abertos.

 

A crise cultural e espiritual

23 jan

A modernidade dividiu em objetivismo e subjetivismo questões que no homem são inseparáveis, a primeira porque devemos ter relações concretas com os objetos mesmo aqueles que são intangíveis, o objeto de uma forma de pensamento é também subjetivo, assim como o que pensamos sobre um objeto concreto, sendo pensamento é subjetivo.
O problema fundamental é que toda forma de pensamento deve estabelecer claramente o que se pensa sobre aquele objeto e é aceito como um conhecimento estabelecido, uma episteme e não uma mera opinião (a doxa dos gegos) e o que é possível pensar de novo, eis o epicentro da crise atual.
Não se sabe ao certo o que é o pensamento estabelecido sobre determinado objeto, ou seja a tradição epistêmica sobre ele, e nem se sabe qual é de fato as novas possibilidades de pensar sobre ele, eis a crise de um modo geral, assim qualquer tentativa de dar um tom espiritual ou meditativo sobre um assunto, surge apenas como mera fuga da realidade e não tem nada de novo.
Mudar as bases do pensamento nem é atitude voluntária, vamos mudar porque não está bom, nem é atitude orto-doxa, criando uma palavra para o diálogo epistêmico devia ser uma orto-episteme, isto é uma relação com a tradição, mas que possibilite mudança, enfim o novo.
No aspecto espiritual isto significa conhecer o que se fez até hoje como religação e relação com aquilo que é além do natural, o sobre-natural e aquilo que a realidade contemporânea existe, uma relação concreta (erroneamente chamada de subjetiva, pois é espiritual) com as necessidades e o próprio pensamento contemporâneo com exigências de mudanças.
Não há nada de novo nem no pragmatismo realista nem na “fuga” espiritual, não produz nem ação nem contemplação verdadeiras.

 

Identidade na visão de uma mística

22 jan

Chiara Lubich, nascida na Italia em 22 de janeiro de 1920 completaria hoje 100 anos, entre muitos ensinamentos que encontrei em sua filosofia este é ainda pouco conhecido e parece oportuno ao momento da humanidade, pois fala de identidade, e começa comentando Hegel, este escrito quase foi queimado não fosse uma pessoa que o escondeu em um cofre.

24 de outubro de 1974

… (texto original em italiano)

Hegel: non é vero che l´essere che existe é statico, ma dinâmico. Tra l´essere e il il non essere, viene fuori il divenire. Tesi, antitesi, sintesi. Il nulla serve, perché se non serebbe l divenire. Il nulla adquista um valoe filosófico, um ruolo particolare. Aplicando uma “concezione trinitária” (cóse disse lui), c´é l´essere, il non essere ed il divenire. Il divenire non é qualcose imperfetta, ma la sintesi ta l´essere ed il non essere. Non si puó sostenere completamente il princípio di identitá perché essere e non essere non si appongono assolutament, perché trovano la síntese nel divenire.

(tradução livre)

Hegel: não é verdade que o ser que existe é estático, mas dinâmico. Entre ser e não-ser, o devir surge. Tese, antítese, síntese. Nada disto é necessário, porque não seria possível o devir. Nada disto tem um valor filosófico, um papel particular. Ao aplicar uma “concepção trinitária” (como ele disse), existe ser, não ser e devir. Tornar-se (devir) não é algo imperfeito, mas a síntese de ser e não-ser. Não se pode apoiar plenamente o princípio da identidade, porque o ser e o não ser não se opoem absolutamente (não podem ser fixos), porque encontram significado na síntese no devir.

Isto não apenas derruba as teses que buscam identidades fixas e chamam de líquidas ou corrompidas identidades que admitem um não-ser de diálogo, na verdade são elas a fonte inspiradora para um mundo mais integrado.

 

2020: quais previsões para TI

21 jan

São famosas e históricas as previsões na década de 70 pelos presidentes da Digital Equipments e IBM que os computadores pessoais não se tornariam realidade, mas no início de 80 já eram.

A conceituada revista Wired dizia naquela época que eles aconteceriam, mas seriam primeiro adotados nas empresas e depois nas famílias, aconteceu o inverso.

As previsões da revista para a tradução simultânea eram para 2015, elas aconteceram em 2017 mas ainda existem reclamações de sua eficácia, a aposta nos carros com hidrogênio eram para o ano 2010, o que está se tornando realidade são os carros elétricos, lentamente por causa do mercado é verdade, mas também a tecnologia das baterias e autonomia dos caros ainda evolui.

Cinco tecnologias poderão entretanto mudar o mercado em 2020: 5G poderá entrar definitivamente no mercado mudando os negócios das operadoras de smartphones, multiclouds como evolução do armazenamento em nuvem será uma evolução das nuvens atuais, AI, em especial, Machine Learning entrará nas empresas e nos negócios dando impulsos a TI atual, e, finalmente muitas possibilidades de mobilidade podem mudar, com a evolução da IoT.

 

Quatro buzzwords de TI para 2020

20 jan

Algumas palavras já vem sendo usadas de maneira excessiva e equivocada, pode-se citar tecnologias disruptivas vistas como qualquer uma que tenha impacto no mercado, quando o problema é a escala de produção e consumo, os data lakes, usado para armazenar dados brutos que não significam que são ou podem ser tratados com facilidade (há ambientes e ferramentas específicas para isto), e, o terceiro termo que não é novo também é DevOps que é a rápida implantação de códigos com facilidades de retirar e corrigir possíveis bugs (erros no código).
As quatro buzzwords que devem crescer em 2020 e que representam um perigo tanto no seu uso quanto na implantação são BigData (sim já existia em 2019 mas sua expansão é indicada como um grande volume para 2020), IA idem a anterior, Agile que significa a rapidez de mudança de mercado e de estratégia das empresas, se mal utilizada serão um fracasso e por fim e não menos essencial, e por último, aquilo que resolveu-se chamar de “transformação digital”.
Comecemos pelo último que engloba os anteriores, inclusive os 3 excluídos da análise, transformação digital não significa necessariamente que “tudo agora muda com os processos digitais”, e é claro não significa que nada muda, conforme a área o impacto, a disrupção (no sentido de escala) é claro que o impacto poderá e deverá acontecer, mas cuidado com o Agile.
Agile é o processo de responder rapidamente as mudanças, mas a resposta não significa ser responsivo em qualquer situação, a grande maioria merece análise tais como situações transitórias de mercado, processos sazonais, resposta a concorrência e em especial, mudanças de “moda”.
IA pode ser uma resposta a muitos negócios, mas o próprio termo “inteligência” é questionado, na verdade é um pouco de cada processo anterior, incluindo bigData, Agile e Data lakes, isto é, deve haver ferramentas do tipo Analytics e Machine Learning (foto) que auxiliem o processo.
A Gartner detectou um aumento de 25% para 37% de 2018 para 2019 no uso de IA para negócios, porém a eficácia não é garantida, assim como apenas o uso de TI não significa a modernização da empresa.